Pedagogas e foco de atuação: ANOS INICIAIS
nos propomos a...
Somos todas estudantes do Curso de Pedagogia da UNISINOS (São Leopoldo/RS) e nos propomos a, neste espaço, discutir sobre os Anos Iniciais, que se trata de um dos nossos focos (por lei) de atuação.
Então, o que podemos encontrar aqui?
Informações, de cunho científico, principalmente, acerca do processo de alfabetização, da ampliação do ensino fundamental de 8 para 9 anos, dos espaços de atuação, do currículo.
Observação: Se, por acaso, houver falhas na escrita e/ou,
principalmente, na organização do blog, nos perdoe, visitante. Somos estudantes, na correria do semestre, que não temos uma vida "bloggeira" e, portanto, estamos nos apropriando, também, deste espaço.
quarta-feira, 15 de junho de 2011
Focos de atuação do Pedagogo
autores com PIMENTA( 2002) e ARROYO(1998) e LIBÂNEO(2002) defendem a posiçaõ de que as areas de atuaçaõ do pedagogo são amplas na sociedade conteporanea e que isso deve ser contemplado na formaçaõ desse profissional .
" quanto a formação de profissionais da educaçaõ para atuar em contextos não-escolares tarta-se de uma demanda cada vez mais forte na sociedade contemporanea.É acentuada a concsiencia da atualda importancia da atuaçao de sse profissional no ambiot da s praticas socioculturais que envolvem proceessos pedagogiocs não formais e informais no plano coleivo e comiunitario. assim desde as iniciativas de programaas de educaçao popular, dirigidos aos mais heterogeneos segmentos da populaçaõ não formalmente escolarizada ate as propostas de intervençaõ pedagogicas nas atividade s de cunho cultural desenvolvidos pelos novos e sofisticados meios de comunicaçao de masssa passando pela necessaria liderança nos diversos movimentos sociais , apresença e a paqrticipação de profissionais da educaçaõ se fazen rerlevantese imprencidiveis.[...] levando-se em conta sua importancia como mediadores da educabilidade , necessaria no proceso informal de consolidaçaõ de uma cultura que seja articulada com uma proposta de construçaõ da cidadania. assim reinvidica-se a legitimidade, a presença de profissionais com capacitaçaõ pedagogica para atuarem nas mais diversas instituições e ambientes da comunidade com em movimentos sociais, nos meios de comunicação de massa, nas empresas, nos hospitais, nos presidios, nos projetoas culturais e nos programas comuniotarios de qualidade de vida."
Encontra-s etambem em espaços como Ong's( Gestão de negocio, formação de educadores, educação continuada, na area da neurologia, planejamento estrategico e metodologias para o desenvolvimento comunitario, gestão e empreedimento, gestão de projetos) E em Empresas (educaçaõ a distancia, fundamentos para educaçaõ de adultos, recursos humanos, psicologia dinamicas e novas tecnologias area ligada ao mundo empresarial, curso direcionado para area da educaçaõ )
portanto a area de atuaçaõ do pedagogo em bem ampla, entendendo por pedagogo o profissional que atua em varias instancias da partica educativa estando direta ou indiretamente ligados a organizaçao e aos processos de trasmissão e asssimilçação de saberes e modos de ação tendo em vista objetivos de formação humana previamente definidso em sua contextualizaçaõ historica (PIMENTA,2002).
Para completar uma citaçaõ de Libâneo
" É quase unanime entre os estudiosos ,hoje, o entendimento de que as praticas educativas estendem-se as mais variadas instancias da vida social não se restringindo, portanto, à escola e muito menoas a docência, embora estas devam ser a referencia de formação do pedagogo escolar.Sendo assim, o campo da atuação do profissional formado em pedagogia é tão vasto quanto suas praticas educativas na sociedade. Em todo lugar onde houver uma pratica educativa com carater de intencionalidade, há aí uma pedagogia."(LIBANEO,2005:51)
Referencias:
PIMENTA, Selam Garrido.Ainda as perguntas: o que é pedagogia, quem é o pedagogo, o que deve ser o curso de pedagogia in Pedagogia e pedagogos:caminhos e perpectivas, PIMENTA,Selma Garrido.São Paulo. Cortez, 2002.
MARON,Neura Maria Weber. A formação do pedagogo frente a ampliaçaõ dos espaços de atuação :novos desafios e possibilidade in Profissionalizaçaõ docente e formação. disponivel em http://www.pucpr.br/eventos /educere/educere2008/anais/pdf/347 196. pdf
http:// revista.facsenac.com.br/index.php/edupro/article/view/118
http://meuartigo.brasilescola.com/educacao/formacao-pedagogo-as-possibilidades-insercao-profissional-htm
http://www.proceedings.scielo.br/scielo.php?pid=MSC0000000092006000100040&script=sci_arttext
terça-feira, 14 de junho de 2011
Matemática
Para o entendimento de muitos professores o aluno, aprenderá melhor quanto maior for o número de exercícios por ele resolvido. Será que de fato essa resolução de exercícios repetitivos de certos algoritmos e esquemas, de solução geram o aprendizado?
Os professores em geral mostram a matemática como um corpo de conhecimentos acabado e polido. Ao aluno não é dado em nenhum momento a oportunidade ou gerada a necessidade de criar nada, nem mesmo uma solução mais interessante. O aluno assim, passa a acreditar que na aula de matemática o seu papel é passivo e desinteressante.
Uma das grandes preocupações dos professores é com relação à quantidade de conteúdo trabalhado. Para esses professores o conteúdo trabalhado. É a prioridade de sua ação pedagógica, ao invés da aprendizagem dor aluno. É difícil o professor que consegue se convencer de que seu objetivo principal do processo educacional é que os alunos tenham o maior aproveitamento possível, e que esse objetivo fica longe de ser atingido quando a meta do professor passa a ser cobrir a maior quantidade possível de matéria em aula. Em nenhum momento no processo escolar, numa aula de matemática geram-se situações em que o aluno deva ser criativo, ou onde o aluno esteja motivado a solucionar um problema pela curiosidade
criada pela situação em si ou pelo próprio desafio do problema. Na matemática escolar o aluno não vivencia situações de investigação, exploração e descobrimento. O processo de pesquisa matemática é reservado a poucos indivíduos que assumem a matemática como seu objeto de pesquisa. É esse processo de pesquisa que permite e incentiva a criatividade ao se trabalhar com situações problemas.
À proposta de trabalho a ser discutida envolve uma tentativa de se levar em conta as concepções dos alunos e professores sobre a natureza da matemática, o ato de se fazer matemática e como se aprende matemática. Essas concepções terão que ser modificadas para que se possa ter uma renovação no ensino da matemática.
Diversas são as atuais linhas de pesquisa e propostas de trabalho lidando com a pergunta: como ensinar matemática hoje? Trataremos aqui daquelas que procuram alterar a atual concepção do que vem a ser a matemática escolar e mais ainda, de como se dá a aprendizagem da matemática. Optamos pelas propostas que colocam o aluno como o centro do processo educacional, enfatizando o aluno como um ser ativo no processo de construção de seu conhecimento. Propostas essas onde o professor passa a ter um papel de orientador e monitor das atividades propostas aos alunos e por eles realizadas. Estas propostas partem do princípio de que o aluno está constantemente interpretando seu mundo e suas experiências e essas interpretações ocorrem inclusive quando se trata de um fenômeno matemático.
São as interpretações dos alunos que constituem o se saber matemática "de fato". Muitas vezes o aluno demonstra, através de respostas a exercícios, que aparentemente compreendeu algum conceito matemático; porém, uma vez mudado o capítulo de estudo ou algum aspecto do exercício, o aluno nos surpreende com erros inesperados. É a partir do estudo dos erros cometidos pelos alunos que poderemos compreender as interpretações por eles desenvolvidas...
http://200.189.113.12/diaadia/diadia/arquivos/File/conteudo/artigos_teses/MATEMATICA/Artigo_Beatriz.pdf
O LUGAR DA LITERATURA NA ESCOLA
segunda-feira, 13 de junho de 2011
A criança e o Brincar
" ...A brincadeira simbólica, ao representar a realidade do jeito que a criança a vê e sente, não é uma negação da mesma, como tão bem assinalam Lebovici e Diatkini (1988), mas uma situação provigiliada de aprender a lidar com as funções e relações sociais.
O brincar, por ser uma atividade livre que não inibe a fantasia, favorece o fortalecimento da autonomia da criança e contribui para a não formação e até quebra de estruturas defencivas. Ao brincar de que é mãe da boneca, por exemplo, a menina não apenas imita e se identifica com a figura materna, mas realmente vive intensamente a situação de poder gerar filhos, e de ser uma mãe boa, forte e confiável.
O brincar, por ser uma situação onde predomina o prazer sobre a tensão, favorece o relaxamento e consequentemente a emergência de novas ideias, a criatividade que combina conteúdos e dinâmicas conscientes e inconscientes. Do ponto de vista psicológico, assumir os riscos de inovar alguma coisa faz parte do processo humano de desenvolvimento e supõe a crença, a confiança em si e no grupo, que torna suportável e até desafiador o medo do desconhecido.
A inteligência é essencialmente interativa. Ela só se expande, agiliza e flexibiliza no contato afetivo e efetivo com o outro. Conhecer melhor como você reage, raciocinia, cria, constrói e executa planos de ação, enfim, como sua inteligência funciona, contribui fundamentalmente para que você a desnvolva e utilize melhor inclusive, na sua relação com os outros...."
Trechos retirado do livro O brincar e a criança do nascimento aos seis anos, a aprtir deles é possivel perceber que o ato do brincar pode e deve ser explorado na escola.
OLIVEIRA, Vera Barros de (Org.). O brincar e a criança do nascimento aos seis anos. Petropólis, RJ: Vozes, 2000.
Ensino Fundamental de 9 anos
Essa ampliação implica na obrigatoriedade de matrícula de crianças de seis anos no Ensino Fundamental, e começou a partir da Lei Nº 11.114, de 16 de maio de 2005.
Na verdade, esta mudança não é uma invenção nunca pensada antes. Ampliar o Ensino Fundamental para 9 anos, lembra o professor Remi,
apenas recupera uma perda histórica de um ano em decorrência da Reforma de
Ensino (Lei Nº 5692/71), visto que a primeira Lei de Diretrizes e Bases da
Educação Nacional (LDB - Lei Nº 4024/61) estabelecia cinco anos de primário e
quatro anos de ginásio, portanto, nove anos, que, em 1971, foram reduzidos a
oito anos de primeiro grau. (KLEIN, Remi. Texto da apostila de Alfabetização e
letramento II).
O que tem sido discutido acerca dessa ampliação é a ideia de que a antecipação do processo de escolarização das crianças que, agora, ingressam na escola aos seis anos de idade, pode representar um encurtamento da infância. O que defende-se, porém, é que há, nesta mudança, uma "nova concepção de alfabetização" (KLEIN, Remi) presente.
Para nos ajudar a pensar sobre o PRIMEIRO ANO do Ensino Fundamental, e as crianças com os quais trabalhamos neste tempo, o MEC elaborou um documento que recomendamos a todos os professores que tem trabalhado ou irão trabalhar com o 1º ano do Ensino Fundamental:
Ensino Fundamental de nove anos: orientações para a inclusão da criança de seis anos de idade.
Referências:
BRASIL. Ministério da Educação. Ensino Fundamental de nove anos: orientações para a inclusão da criança de seis anos de idade. Brasília: FNDE, Estação Gráfica, 2006.
KLEIN, Remi. Repensando e ressignificando o processo de alfabetização: um olhar pedagógico sobre o primeiro ano.
domingo, 12 de junho de 2011
Criança
sábado, 11 de junho de 2011
Métodos de alfabetização.
Os métodos contidos neste livro, apresentam suas caracteristicas principais e também vem descrito suas vantagens e desvantagens, que são apontados por profissionais da área da educação, nos fazendo concluir sobre as suas dificuldades, indicações e contra-indicações relativas a cada processo.
Sintéticos: alfabético, fônico, sílabico
MÉTODOS:
Analíticos: palavração, sentenciação, historiado
Método: Natural
Definição dos métodos:
Sintéticos: Método que enfatiza o conhecimento prévio dos elementos constitutivos da palavra.
Este método beseiam-se na concepção de que o ensino da leitura e da escrita de começar pelos elementos que compõem a palavra: sons, letras e sílabas. E á medida que estes elementos vão sendo aprendidos, passam a ser combinadas em unidades linguisticas maiores, levando o aluno a soletrar sílabas, palavras e unidades maiores.
Analíticos:baseia-se no conceito de que as unidades significativas da língua, palavras e sentenças é que devem ser o ponto de partida. Depois que estas unidades maiores, forem reconhecidas , é que as unidades, cada vez menores, passam a ser reconhecidas isoladamente. frequentemente, estes processos são reconhecidos por "globais"e, como se processam do todo para a parte menor, são classificadas entre os "analíticos". Métodos que enfatizam a compreensão do que foi lido, e voltam sua atenção para elementos mais significativos: palavra, sentenças, contos.
Alfabético: deu origem ao termo "alfabetizar". Sua familiaridae de formas com nomes de letras ajudava o aluno, através da repetição de sons reconhecido nas letras, a soletrar palavras: "gê" com "a"= "gá", "te" com "o"= "to" =gá - tó(gato), mesmos sem edentificar seu significado.
Fônico ou fonético:passou a ser adotado em lugar do alfabético na tentativa de separar a grande dificuldade existente naquele par causa da diferença entre o nome e "som" da letra.
Os "sons" da letra são ensinadas isoladamente e depois reunidas em sílabas que são pronunciadas em conjunto maiores formando as palavras. Esats depois aparecem formando pequenas frases.
Sílabico:difere dos sintéticos anteriores(alfabético e fônico) pode ser a sílaba a unidade fonética estabelecida para o ponto de partida do ensino da leitura. Basearan-se os introdutores deste método nos princípios linguistico, de maior aceitação entre os estudiosos da fonética, de que comoa consoante só pode ser emitida apoiada na vogal, só as sílabas e não as letras servem como unidade linguistica para o ensino da leitura.
Uma caracteristica acentuada é a não permanência de palavra original(apoiada na gravura). Logo que as sílabas são deslocadas passam a ser reunidas em novas combinações, formando todos diferentes.
Palavração:Neste método as palavras são apresentadas em agrupamentos(conjuntos organizados por algumas associações de ideias)e os alunos aprendem a reconhecê-los pelo método da visualização.Cada palavra pode ser facilmente memorizada. Muitos recursos são utilizados para facilitar esse reconhacimento. A repetição do seu reconhecimentoestabelece a memorização. Atenção é aos detalhes da palavra como sílabas, letras e sons. E estes, depois reunidos, auxiliam o aluno a enfrentar palavras novas com autonomia da leitura.
Sentenciação: A palavra sentence é inglesa de origem latian sentire que quer dizer sentir, pensar. A sentença pode ser simples, ser expressa, às vezes, com uma única palavra, ou ser composta por várias orações que se juntam por coordenação ou subordinação. As sentenças assim como as orações têm de uma maneira geral sujeito e predicado, ao contrário das frases, que são apenas partes da sentença.
Historiado:o método de "contos"representa uma extensão(e não adaptação) do método de sentença e foi organizado no sentido de ampliar as vantagens do primeiro referente às vantagens de desenvolvimento de hábitos e atitudes excelentes na leitura. Este método apresenta sequencia das sentenças oragnizadas em forma de história. Este método treina na habilidade de antecipar e seguir uma sequencia de ideias e ainda, relacioma-las entre si, mantendo-as na memória, isto é, evidentemente, implanta o gosto pela leitura e a busca pala boa leitura.
Natural:Metodologia de alfabetização criativa, fundamentada nos princípios de educação através da arte que consiste no oferecimento de estímulos sócio-ambientais específicos, que visam areprodução do processo natural e espontâneo de construções dos esquemas de leitura noser humano, que se da através das motivações, potencial e linguagem do aluno, que inclusive escolhe o próprio vocabulário que servira de base à aprendizagem.
RIZZO,Gilda. Os diversos métodos de ensino da leitura e da escrita.Estudo comparativo.São Paulo:papelaria América,1983.