Assustados com a realidade que se encontram as escolas, eles tendem a privilegiar enquanto contribuição pessoal para elevar a qualidade de escolarização financiada pelo estado. Os critérios de avaliação passam de muito rígidos para fluído. No primeiro caso, o professor justifica que precisa selecionar os bons alunos, ou seja, aqueles que fazem jus ao investimento do Estado e condizem com as determinadas exigências de qualidade. Já no segundo, a postura se pauta, antes, na tentativa de evitar a seletividade escolar, criando-se um ensino verdadeiramente democrático, que retenha na escola e pelo mais tempo possível crianças de classe trabalhadora.
Mas avaliação tem um sentido muito amplo; analisar o que o aluno teve de aproveitamento escolar em função de uma teoria de ensino-aprendizagem, para que se posso repensar os métodos, procedimentos e estratégias de ensino, buscando assim solucionar as dificuldades encontradas na aquisição e construção do processo de ensino aprendizagem, para que possam repensar os métodos, estratégias e procedimentos de ensino, buscando solucionar as dificuldades encontradas na aquisição e construção do conhecimento.
A contribuição do professor é essencial para reduzir o fracasso escolar, como fazer da avaliação algo mais produtivo. Na verdade a escola que queremos depende, sobretudo do professor competente, que avalie o processo de ensino-aprendizagem, reformulando os procedimentos de ensino de modo a alcançar os objetivos da escolarização. Mas isso só será possível se o “erro” for enquadrado no seio da escola, deixando de ser uma derrota da criança, e sim uma forma de levantar hipóteses e estratégias de aprendizagem.
DAVIS, Cláudia. ESPÒSITO, Yara. Papel e Função do Erro na Avaliação Escolar.
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