nos propomos a...

Este blog foi criado para o "grau b" ou "grau 2", tão conhecido pelos estudantes universitários.
Somos todas estudantes do Curso de Pedagogia da UNISINOS (São Leopoldo/RS) e nos propomos a, neste espaço, discutir sobre os Anos Iniciais, que se trata de um dos nossos focos (por lei) de atuação.


Então, o que podemos encontrar aqui?
Informações, de cunho científico, principalmente, acerca do processo de alfabetização, da ampliação do ensino fundamental de 8 para 9 anos, dos espaços de atuação, do currículo.


Observação: Se, por acaso, houver falhas na escrita e/ou,
principalmente, na organização do blog, nos perdoe, visitante. Somos estudantes, na correria do semestre, que não temos uma vida "bloggeira" e, portanto, estamos nos apropriando, também, deste espaço.































segunda-feira, 13 de junho de 2011

A criança e o Brincar

Muitas vezes a criança ao ingressar na escola de ensino fundamental sofre uma ruptura na metodologia de ensino e forma de aprendizagem. Esta afirmação se refere aos alunos que saem das escolas de educação infantil e encontram um novo mundo. Uma das questões discutidas atualmente é aproximar os dois espaços o fundamental do infantil. No municipio de Esteio esta ocorrendo uma formação continuada com professores da educação infantil e series iniciais, para que juntos encontrem uma forma de amenizar esta distancia. Que ao ingressar na escola fundamental o aluno nõ sofra com as diferenças. Pois, as rotinas são diferentes, a disposição da sala é diferente e o brincar muitas vezes é deixado de lado para dar conta dos "conteúdos".


" ...A brincadeira simbólica, ao representar a realidade do jeito que a criança a vê e sente, não é uma negação da mesma, como tão bem assinalam Lebovici e Diatkini (1988), mas uma situação provigiliada de aprender a lidar com as funções e relações sociais.



O brincar, por ser uma atividade livre que não inibe a fantasia, favorece o fortalecimento da autonomia da criança e contribui para a não formação e até quebra de estruturas defencivas. Ao brincar de que é mãe da boneca, por exemplo, a menina não apenas imita e se identifica com a figura materna, mas realmente vive intensamente a situação de poder gerar filhos, e de ser uma mãe boa, forte e confiável.



O brincar, por ser uma situação onde predomina o prazer sobre a tensão, favorece o relaxamento e consequentemente a emergência de novas ideias, a criatividade que combina conteúdos e dinâmicas conscientes e inconscientes. Do ponto de vista psicológico, assumir os riscos de inovar alguma coisa faz parte do processo humano de desenvolvimento e supõe a crença, a confiança em si e no grupo, que torna suportável e até desafiador o medo do desconhecido.



A inteligência é essencialmente interativa. Ela só se expande, agiliza e flexibiliza no contato afetivo e efetivo com o outro. Conhecer melhor como você reage, raciocinia, cria, constrói e executa planos de ação, enfim, como sua inteligência funciona, contribui fundamentalmente para que você a desnvolva e utilize melhor inclusive, na sua relação com os outros...."



Trechos retirado do livro O brincar e a criança do nascimento aos seis anos, a aprtir deles é possivel perceber que o ato do brincar pode e deve ser explorado na escola.



OLIVEIRA, Vera Barros de (Org.). O brincar e a criança do nascimento aos seis anos. Petropólis, RJ: Vozes, 2000.

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