nos propomos a...

Este blog foi criado para o "grau b" ou "grau 2", tão conhecido pelos estudantes universitários.
Somos todas estudantes do Curso de Pedagogia da UNISINOS (São Leopoldo/RS) e nos propomos a, neste espaço, discutir sobre os Anos Iniciais, que se trata de um dos nossos focos (por lei) de atuação.


Então, o que podemos encontrar aqui?
Informações, de cunho científico, principalmente, acerca do processo de alfabetização, da ampliação do ensino fundamental de 8 para 9 anos, dos espaços de atuação, do currículo.


Observação: Se, por acaso, houver falhas na escrita e/ou,
principalmente, na organização do blog, nos perdoe, visitante. Somos estudantes, na correria do semestre, que não temos uma vida "bloggeira" e, portanto, estamos nos apropriando, também, deste espaço.































quarta-feira, 15 de junho de 2011

Focos de atuação do Pedagogo

De acordo com a Lei de Diretrizes Curriculares Nacionais para o curso de graduação em pedagogia,licenciatura, resoluição CNE/CP n°1/2006, no artigo 2 em que as diretrizes curriculares para o curso de pedagogia aplicam-se à formação para o exercicico da docência na educação infantil e nos anos inicias do ensino fundamental , nos cursos de ensino medio, na modalidade normal,em cursos de educaçaõ profisssional na area de serviços e apoio escolar , bem como em outras areas nas quais sejam previstos conhecimentos pedagogicos, prossegue no inciso primeiro que a docencia compreende como uma ação educativa e que tem seu processo metodico e intencional , construindo relaçãoe de sociais,etnico-raciais e produtivas, as quais influenciam conceitos principios e objetivos da Pedagogia, desenvolvendo-se na articulaçaõ entre conhecimentos cientificos e culturais, valores eticos, esteticos inerentes a processos de aprendizagens, de socializaçaõ e de construção de conhecimento , no ambito do dialogo entre diferentes visões do mundo em relaçaõ a atuaçaõ do pedagogo em espaços não escolares , o documento ressalta o que o perfil do graduado em pedagogia devera contemplar consistente formção teorica, diversisde de conhecimentos e de praticas que se articulam ao longo do curso , assim sendo, como se refere o documento " [...] a gestão educacinal entendida numa perspectiva democratica , que interage de diversas atuações e funções do trabalho pedagogico e dos processos educativos escolares e não-escolares ,especialmente no que se refere ao planejamento, à administraçaõ , à coordenação, ao acompanhamento, à avaliaçaõ de palnos e projetos pedagogicos , bemcomo analise ,formulaçaõ, implementação, acompanhamento e avaliaçaõ de politicas publicas ee instituci0nais na area da educaçaõ.", no artigo 3ºdefine que aotrabalhar com um repertorio de informações e habnilidades composto por uma pluralidade de conhecimentos teoricos e praticos , cuja consolidação sera proporcionada no exercicio da profissão, fundamentando-se em principos de interdiciplinaridade, contextualizaçao democratizaçaõ, pertinecia e relevancia social etica , estetica e afetiva
autores com PIMENTA( 2002) e ARROYO(1998) e LIBÂNEO(2002) defendem a posiçaõ de que as areas de atuaçaõ do pedagogo são amplas na sociedade conteporanea e que isso deve ser contemplado na formaçaõ desse profissional .
" quanto a formação de profissionais da educaçaõ para atuar em contextos não-escolares tarta-se de uma demanda cada vez mais forte na sociedade contemporanea.É acentuada a concsiencia da atualda importancia da atuaçao de sse profissional no ambiot da s praticas socioculturais que envolvem proceessos pedagogiocs não formais e informais no plano coleivo e comiunitario. assim desde as iniciativas de programaas de educaçao popular, dirigidos aos mais heterogeneos segmentos da populaçaõ não formalmente escolarizada ate as propostas de intervençaõ pedagogicas nas atividade s de cunho cultural desenvolvidos pelos novos e sofisticados meios de comunicaçao de masssa passando pela necessaria liderança nos diversos movimentos sociais , apresença e a paqrticipação de profissionais da educaçaõ se fazen rerlevantese imprencidiveis.[...] levando-se em conta sua importancia como mediadores da educabilidade , necessaria no proceso informal de consolidaçaõ de uma cultura que seja articulada com uma proposta de construçaõ da cidadania. assim reinvidica-se a legitimidade, a presença de profissionais com capacitaçaõ pedagogica para atuarem nas mais diversas instituições e ambientes da comunidade com em movimentos sociais, nos meios de comunicação de massa, nas empresas, nos hospitais, nos presidios, nos projetoas culturais e nos programas comuniotarios de qualidade de vida."
Encontra-s etambem em espaços como Ong's( Gestão de negocio, formação de educadores, educação continuada, na area da neurologia, planejamento estrategico e metodologias para o desenvolvimento comunitario, gestão e empreedimento, gestão de projetos) E em Empresas (educaçaõ a distancia, fundamentos para educaçaõ de adultos, recursos humanos, psicologia dinamicas e novas tecnologias area ligada ao mundo empresarial, curso direcionado para area da educaçaõ )
portanto a area de atuaçaõ do pedagogo em bem ampla, entendendo por pedagogo o profissional que atua em varias instancias da partica educativa estando direta ou indiretamente ligados a organizaçao e aos processos de trasmissão e asssimilçação de saberes e modos de ação tendo em vista objetivos de formação humana previamente definidso em sua contextualizaçaõ historica (PIMENTA,2002).
Para completar uma citaçaõ de Libâneo
" É quase unanime entre os estudiosos ,hoje, o entendimento de que as praticas educativas estendem-se as mais variadas instancias da vida social não se restringindo, portanto, à escola e muito menoas a docência, embora estas devam ser a referencia de formação do pedagogo escolar.Sendo assim, o campo da atuação do profissional formado em pedagogia é tão vasto quanto suas praticas educativas na sociedade. Em todo lugar onde houver uma pratica educativa com carater de intencionalidade, há aí uma pedagogia."(LIBANEO,2005:51)

Referencias:
PIMENTA, Selam Garrido.Ainda as perguntas: o que é pedagogia, quem é o pedagogo, o que deve ser o curso de pedagogia in Pedagogia e pedagogos:caminhos e perpectivas, PIMENTA,Selma Garrido.São Paulo. Cortez, 2002.

MARON,Neura Maria Weber. A formação do pedagogo frente a ampliaçaõ dos espaços de atuação :novos desafios e possibilidade in Profissionalizaçaõ docente e formação. disponivel em http://www.pucpr.br/eventos /educere/educere2008/anais/pdf/347 196. pdf

http:// revista.facsenac.com.br/index.php/edupro/article/view/118

http://meuartigo.brasilescola.com/educacao/formacao-pedagogo-as-possibilidades-insercao-profissional-htm

http://www.proceedings.scielo.br/scielo.php?pid=MSC0000000092006000100040&script=sci_arttext

terça-feira, 14 de junho de 2011

Matemática

A matemática esta sempre no discurso dos professores de séries iniciais, esta parte do texto que pode ser encontrado na integra no site a baixo, mostra uma nova maneira depensar a matemática.


O professor hoje também tem uma série de crenças sobre o ensino e a aprendizagem de matemática que reforçam a prática educacional por ele exercida. Muitas vezes ele se sente convencido de que tópicos da matemática são ensinados por serem úteis aos alunos no futuro. Esta "motivação" é pouco convincente para os alunos, principalmente numa realidade educacional como a brasileira em que apenas uma pequena parte dos alunos ingressantes no primeiro ano escolar termina sua escolaridade de oito anos obrigatórios.
Para o entendimento de muitos professores o aluno, aprenderá melhor quanto maior for o número de exercícios por ele resolvido. Será que de fato essa resolução de exercícios repetitivos de certos algoritmos e esquemas, de solução geram o aprendizado?
Os professores em geral mostram a matemática como um corpo de conhecimentos acabado e polido. Ao aluno não é dado em nenhum momento a oportunidade ou gerada a necessidade de criar nada, nem mesmo uma solução mais interessante. O aluno assim, passa a acreditar que na aula de matemática o seu papel é passivo e desinteressante.
Uma das grandes preocupações dos professores é com relação à quantidade de conteúdo trabalhado. Para esses professores o conteúdo trabalhado. É a prioridade de sua ação pedagógica, ao invés da aprendizagem dor aluno. É difícil o professor que consegue se convencer de que seu objetivo principal do processo educacional é que os alunos tenham o maior aproveitamento possível, e que esse objetivo fica longe de ser atingido quando a meta do professor passa a ser cobrir a maior quantidade possível de matéria em aula. Em nenhum momento no processo escolar, numa aula de matemática geram-se situações em que o aluno deva ser criativo, ou onde o aluno esteja motivado a solucionar um problema pela curiosidade
criada pela situação em si ou pelo próprio desafio do problema. Na matemática escolar o aluno não vivencia situações de investigação, exploração e descobrimento. O processo de pesquisa matemática é reservado a poucos indivíduos que assumem a matemática como seu objeto de pesquisa. É esse processo de pesquisa que permite e incentiva a criatividade ao se trabalhar com situações problemas.
À proposta de trabalho a ser discutida envolve uma tentativa de se levar em conta as concepções dos alunos e professores sobre a natureza da matemática, o ato de se fazer matemática e como se aprende matemática. Essas concepções terão que ser modificadas para que se possa ter uma renovação no ensino da matemática.
Diversas são as atuais linhas de pesquisa e propostas de trabalho lidando com a pergunta: como ensinar matemática hoje? Trataremos aqui daquelas que procuram alterar a atual concepção do que vem a ser a matemática escolar e mais ainda, de como se dá a aprendizagem da matemática. Optamos pelas propostas que colocam o aluno como o centro do processo educacional, enfatizando o aluno como um ser ativo no processo de construção de seu conhecimento. Propostas essas onde o professor passa a ter um papel de orientador e monitor das atividades propostas aos alunos e por eles realizadas. Estas propostas partem do princípio de que o aluno está constantemente interpretando seu mundo e suas experiências e essas interpretações ocorrem inclusive quando se trata de um fenômeno matemático.
São as interpretações dos alunos que constituem o se saber matemática "de fato". Muitas vezes o aluno demonstra, através de respostas a exercícios, que aparentemente compreendeu algum conceito matemático; porém, uma vez mudado o capítulo de estudo ou algum aspecto do exercício, o aluno nos surpreende com erros inesperados. É a partir do estudo dos erros cometidos pelos alunos que poderemos compreender as interpretações por eles desenvolvidas...


http://200.189.113.12/diaadia/diadia/arquivos/File/conteudo/artigos_teses/MATEMATICA/Artigo_Beatriz.pdf

O LUGAR DA LITERATURA NA ESCOLA

"É na escola que identificamos e formamos leitores..." Bamberger (1988). Quando se fala em criança, pode-se perceber que a literatura é indispensável na escola como meio necessário para que a mesma compreenda o que acontece ao seu redor e para que seja capaz de interpretar diversas situações e escolher os caminhos com os quais se identifica.
Entende-se que a leitura é um dos caminhos de inserção no mundo e da satisfação de necessidades do ser humano. No entanto, muitos professores desconhecem a importância da leitura e da literatura mais especificamente por ignorar seu valor e/ou por falta de informação. A prática educativa com a literatura nas séries iniciais do ensino fundamental quase sempre se resume em textos repetitivos, seguidos por cópias e exercícios dirigidos e mecânicos, onde o espaço para reflexão e compreensão sobre si e sobre o mundo raramente encontra lugar.
Não podemos nos referir à leitura como um ato mecânico sem a preocupação de buscar significados. Desse modo, é necessário que dentro do ambiente escolar o professor faça a mediação entre o trabalho e o aluno, para que assim sejam criadas situações onde o aluno seja capaz de realizar sua própria leitura, concordando ou discordando e ainda fazendo uma leitura crítica do que lhe foi apresentado.
Daí a importância em se propiciar a leitura e a literatura de modo a permitir ao aluno criar e recriar o universo de possibilidades que o texto literário oferece. Pode-se dizer que a escola tem a oportunidade de estimular o gosto pela leitura se consegue promover de maneira lúdica o encontro da criança com o trabalho.
A esse respeito Zilberman (2003, p. 16) descreve que:
"... a sala de aula é um espaço privilegiado para o desenvolvimento do gosto pela leitura, assim como um campo importante para o intercâmbio da cultura literária, não podendo ser ignorada, muito menos desmentida sua utilidade. Por isso, o educador deve adotar uma postura criativa que estimule o desenvolvimento integral da criança."
A literatura tem sua importância no âmbito escolar devido ao fornecimento de condições que propicia à criança em formação. Essa literatura é um fenômeno de criatividade, aprendizagem e prazer, que representa o mundo e a vida através das palavras.
Sabe-se que a literatura é um processo de continuo prazer, que ajuda na formação de um ser pensante, autônomo, sensível e crítico que, ao entrar nesse processo prazeroso, se delicia com historias e textos diversos, contribuindo assim para a construção do conhecimento e suscitando o imaginário.
Hoje se percebe também que quando bem utilizado no ambiente escolar, o trabalho de literatura pode contribuir ainda para o desenvolvimento pessoal, intelectual, conduzindo a criança ao mundo da escrita. Dessa forma, a literatura infantil tem sua importância na escola e torna-se indispensável por conter todos os aspectos aqui levantados, sendo de grande valor por proporcionar o desenvolvimento e a aprendizagem da criança em sua amplitude.

segunda-feira, 13 de junho de 2011

A criança e o Brincar

Muitas vezes a criança ao ingressar na escola de ensino fundamental sofre uma ruptura na metodologia de ensino e forma de aprendizagem. Esta afirmação se refere aos alunos que saem das escolas de educação infantil e encontram um novo mundo. Uma das questões discutidas atualmente é aproximar os dois espaços o fundamental do infantil. No municipio de Esteio esta ocorrendo uma formação continuada com professores da educação infantil e series iniciais, para que juntos encontrem uma forma de amenizar esta distancia. Que ao ingressar na escola fundamental o aluno nõ sofra com as diferenças. Pois, as rotinas são diferentes, a disposição da sala é diferente e o brincar muitas vezes é deixado de lado para dar conta dos "conteúdos".


" ...A brincadeira simbólica, ao representar a realidade do jeito que a criança a vê e sente, não é uma negação da mesma, como tão bem assinalam Lebovici e Diatkini (1988), mas uma situação provigiliada de aprender a lidar com as funções e relações sociais.



O brincar, por ser uma atividade livre que não inibe a fantasia, favorece o fortalecimento da autonomia da criança e contribui para a não formação e até quebra de estruturas defencivas. Ao brincar de que é mãe da boneca, por exemplo, a menina não apenas imita e se identifica com a figura materna, mas realmente vive intensamente a situação de poder gerar filhos, e de ser uma mãe boa, forte e confiável.



O brincar, por ser uma situação onde predomina o prazer sobre a tensão, favorece o relaxamento e consequentemente a emergência de novas ideias, a criatividade que combina conteúdos e dinâmicas conscientes e inconscientes. Do ponto de vista psicológico, assumir os riscos de inovar alguma coisa faz parte do processo humano de desenvolvimento e supõe a crença, a confiança em si e no grupo, que torna suportável e até desafiador o medo do desconhecido.



A inteligência é essencialmente interativa. Ela só se expande, agiliza e flexibiliza no contato afetivo e efetivo com o outro. Conhecer melhor como você reage, raciocinia, cria, constrói e executa planos de ação, enfim, como sua inteligência funciona, contribui fundamentalmente para que você a desnvolva e utilize melhor inclusive, na sua relação com os outros...."



Trechos retirado do livro O brincar e a criança do nascimento aos seis anos, a aprtir deles é possivel perceber que o ato do brincar pode e deve ser explorado na escola.



OLIVEIRA, Vera Barros de (Org.). O brincar e a criança do nascimento aos seis anos. Petropólis, RJ: Vozes, 2000.

Ensino Fundamental de 9 anos

Uma das mudanças ocorridas na Educação Básica, e que tem provocado muitos movimentos e discussões é a ampliação do Ensino Fundamental de 8 para 9 anos.

Essa ampliação implica na obrigatoriedade de matrícula de crianças de seis anos no Ensino Fundamental, e começou a partir da Lei Nº 11.114, de 16 de maio de 2005.

Na verdade, esta mudança não é uma invenção nunca pensada antes. Ampliar o Ensino Fundamental para 9 anos, lembra o professor Remi,





apenas recupera uma perda histórica de um ano em decorrência da Reforma de
Ensino (Lei Nº 5692/71), visto que a primeira Lei de Diretrizes e Bases da
Educação Nacional (LDB - Lei Nº 4024/61) estabelecia cinco anos de primário e
quatro anos de ginásio, portanto, nove anos, que, em 1971, foram reduzidos a
oito anos de primeiro grau. (KLEIN, Remi. Texto da apostila de Alfabetização e
letramento II).



O que tem sido discutido acerca dessa ampliação é a ideia de que a antecipação do processo de escolarização das crianças que, agora, ingressam na escola aos seis anos de idade, pode representar um encurtamento da infância. O que defende-se, porém, é que há, nesta mudança, uma "nova concepção de alfabetização" (KLEIN, Remi) presente.



Para nos ajudar a pensar sobre o PRIMEIRO ANO do Ensino Fundamental, e as crianças com os quais trabalhamos neste tempo, o MEC elaborou um documento que recomendamos a todos os professores que tem trabalhado ou irão trabalhar com o 1º ano do Ensino Fundamental:



Ensino Fundamental de nove anos: orientações para a inclusão da criança de seis anos de idade.







Referências:



BRASIL. Ministério da Educação. Ensino Fundamental de nove anos: orientações para a inclusão da criança de seis anos de idade. Brasília: FNDE, Estação Gráfica, 2006.





KLEIN, Remi. Repensando e ressignificando o processo de alfabetização: um olhar pedagógico sobre o primeiro ano.

domingo, 12 de junho de 2011

Criança

Este blog tem por objetivo postar textos academicos sobre a educação,mas pesquisando textos sobre a criança e escola, encontrei no wikipedia explicações sobre a criança. É muito básico, com explicações corriqueiras, mas mesmo assim curiosas. Para quem esta envolvido com as crianças no dia-a-dia passa a ser interressante com uma linguagem simples. Tem as fases de desenvolvimento, parte psicológica, sobre representações da infância, sem contar que podemos usar as referências para fazer uma pesquisa mais apurada.

É apenas uma sugestão....


sábado, 11 de junho de 2011

Métodos de alfabetização.

A leitura da livro "Os diversos métodos de ensino da leitura e da escrita" da autora Gilda Rizzo, é indicado para todos os professores que possuem interesse em amplir seus conhecimentos sobre os métodos e processos de alfabetização e também aqueles que trabalham com crianças da classe de alfabetização ou a profissionais da didática, e que lidam de perto com certos problemas em relação ao processo ensino-aprendizagem da leitura e da escrita.
Como todos os profissionais da área da educação, principalmente da alfabetização, sabemos que um mau início no processo de ensino e aprendizagem na alfabetização pode acarretar a sérios problemas ao desenvolvimento de uma pessoa.
Os métodos contidos neste livro, apresentam suas caracteristicas principais e também vem descrito suas vantagens e desvantagens, que são apontados por profissionais da área da educação, nos fazendo concluir sobre as suas dificuldades, indicações e contra-indicações relativas a cada processo.


Sintéticos: alfabético, fônico, sílabico

MÉTODOS:

Analíticos: palavração, sentenciação, historiado

Método: Natural

Definição dos métodos:

Sintéticos: Método que enfatiza o conhecimento prévio dos elementos constitutivos da palavra.
Este método beseiam-se na concepção de que o ensino da leitura e da escrita de começar pelos elementos que compõem a palavra: sons, letras e sílabas. E á medida que estes elementos vão sendo aprendidos, passam a ser combinadas em unidades linguisticas maiores, levando o aluno a soletrar sílabas, palavras e unidades maiores.
Analíticos:baseia-se no conceito de que as unidades significativas da língua, palavras e sentenças é que devem ser o ponto de partida. Depois que estas unidades maiores, forem reconhecidas , é que as unidades, cada vez menores, passam a ser reconhecidas isoladamente. frequentemente, estes processos são reconhecidos por "globais"e, como se processam do todo para a parte menor, são classificadas entre os "analíticos". Métodos que enfatizam a compreensão do que foi lido, e voltam sua atenção para elementos mais significativos: palavra, sentenças, contos.
Alfabético: deu origem ao termo "alfabetizar". Sua familiaridae de formas com nomes de letras ajudava o aluno, através da repetição de sons reconhecido nas letras, a soletrar palavras: "gê" com "a"= "gá", "te" com "o"= "to" =gá - tó(gato), mesmos sem edentificar seu significado.
Fônico ou fonético:passou a ser adotado em lugar do alfabético na tentativa de separar a grande dificuldade existente naquele par causa da diferença entre o nome e "som" da letra.
Os "sons" da letra são ensinadas isoladamente e depois reunidas em sílabas que são pronunciadas em conjunto maiores formando as palavras. Esats depois aparecem formando pequenas frases.
Sílabico:difere dos sintéticos anteriores(alfabético e fônico) pode ser a sílaba a unidade fonética estabelecida para o ponto de partida do ensino da leitura. Basearan-se os introdutores deste método nos princípios linguistico, de maior aceitação entre os estudiosos da fonética, de que comoa consoante só pode ser emitida apoiada na vogal, só as sílabas e não as letras servem como unidade linguistica para o ensino da leitura.
Uma caracteristica acentuada é a não permanência de palavra original(apoiada na gravura). Logo que as sílabas são deslocadas passam a ser reunidas em novas combinações, formando todos diferentes.
Palavração:Neste método as palavras são apresentadas em agrupamentos(conjuntos organizados por algumas associações de ideias)e os alunos aprendem a reconhecê-los pelo método da visualização.Cada palavra pode ser facilmente memorizada. Muitos recursos são utilizados para facilitar esse reconhacimento. A repetição do seu reconhecimentoestabelece a memorização. Atenção é aos detalhes da palavra como sílabas, letras e sons. E estes, depois reunidos, auxiliam o aluno a enfrentar palavras novas com autonomia da leitura.
Sentenciação: A palavra sentence é inglesa de origem latian sentire que quer dizer sentir, pensar. A sentença pode ser simples, ser expressa, às vezes, com uma única palavra, ou ser composta por várias orações que se juntam por coordenação ou subordinação. As sentenças assim como as orações têm de uma maneira geral sujeito e predicado, ao contrário das frases, que são apenas partes da sentença.
Historiado:o método de "contos"representa uma extensão(e não adaptação) do método de sentença e foi organizado no sentido de ampliar as vantagens do primeiro referente às vantagens de desenvolvimento de hábitos e atitudes excelentes na leitura. Este método apresenta sequencia das sentenças oragnizadas em forma de história. Este método treina na habilidade de antecipar e seguir uma sequencia de ideias e ainda, relacioma-las entre si, mantendo-as na memória, isto é, evidentemente, implanta o gosto pela leitura e a busca pala boa leitura.
Natural:Metodologia de alfabetização criativa, fundamentada nos princípios de educação através da arte que consiste no oferecimento de estímulos sócio-ambientais específicos, que visam areprodução do processo natural e espontâneo de construções dos esquemas de leitura noser humano, que se da através das motivações, potencial e linguagem do aluno, que inclusive escolhe o próprio vocabulário que servira de base à aprendizagem.


RIZZO,Gilda. Os diversos métodos de ensino da leitura e da escrita.Estudo comparativo.São Paulo:papelaria América,1983.




sexta-feira, 10 de junho de 2011

"Português padrão e Português não-padrão"

O autor Carlos Bagno publicou o livro "A língua de Eulália:novela sociolinguistica", que fala sobre o preconceito linguistico, ou seja, um preconceito que circula em nossa sociedade contra as pessoas que falam uma lingua diferente da ensinada nas escolas.
O livro foi escrito em forma de narrativas com personagens dinâmicas e que falam muito o tempo todo, também é uma leitura agradavél e de fácil entendimento.
O peconceito linguistico é um conjunto de ideias que se baseiam na crença de que existe somente uma única língua portuguesa aceita em nossa sociedade, ou seja, aquela ensinada nas escolas e prescritas nas gramáticas, e que o preconceito surge no momento em que se foge desse dominio escolar normativo e passa a ser considerado "errado", "feio", "deficiente".
O portugues não- padão é a lingua da grande maioria pobre, ou seja, utilizado por pessoas de classes sociais desprestigiada, marginalizada, e oprimida pela terrível injustiça social que impera no Brasil, como disse anteriormente, passa a ser considerado "feio", "deficiente", enfim ideias que resultam da simples ignorância dos mecanismos que governam a lingua não -padrão.
Este preconceito é muito grave, porque faz com que a criança que chega a escola falando um português não-padrão seja considerada uma "deficiente linguistica", quando na verdade ela fala uma lingua diferente daquela que é ensinada nas escolas.
Então muitas vezes essa criança se sente desprezada, por não ter seu direito linguístico reconhecido como tal, por ser obrigada a assimilar conceitos veínculados numa variedade de português que é estranho para ela, essa criança, acaba não encontrando nenhum estímulo para prosseguir seus estudos, incluindo aí questões sócio economicas que as obrigam a trabalhar muito para ajudar em casa, fator que favorece para que essa criança não permaneça na escola.
Este livro nos faz compreender que o português não-padrão é uma língua como qualquer outra, com regras coerentes com uma lógica linguística perfeitamente demostrável, talvez até fosse possivel abandonar os preconceitos que vigoram hoje em dia no nosso ensino da língua materna. O presente livro vem contribuir para que o português não-padrão deixe de ser visto como uma língua "errada" falada por pessoas intelectualmente "inferiores" e passe a ser visto como uma língua bem organizada, coerente e funcional, deixando bem claro que não se pretende propor uma substituição da norma padrão pela norma não padrão como objeto de ensino, mas mostrar que existência de uma variedade padrão desejável e necessária para que exista um meio de expressão comum a todos as pessoas cultas de um pais, mas que ela não seja ensinada como a única variedade existente, mas como uma outra variedade, mais uma que a pessoa poderá usar, enriquecendo assim sua bagagem linguística.

BAGNO, Marcos. A língua de Eulália: novela sociolinguística. São Paulo. Contexto, 2003.

quinta-feira, 9 de junho de 2011

Um agente transformador da sociedade

Encontrei este artigo na internet faz um breve relato sobre a formação dos professores. Muito interessante e trata um pouco do que estudamos. Segue um trecho :
"...Com a aprovação da lei Darcy Ribeiro, em 20 de dezembro de 1996, mais conhecida por Lei das Diretrizes de Bases, é que foi determinado em seu artigo 62, um prazo para que a tão sonhada formação fosse concretizada, partindo desta determinação os governos estaduais e municipais, com recursos do governo federal, através do MEC – Ministério da Educação e Cultura e das Secretarias estaduais e municipais de educação, ofereceram cursos de formação superior aos professores que ainda não possuíam graduação - uma grande maioria, em Universidades de todo o Brasil. Nóvoa (1995), “disse que se a formação do professor não for prioridade, não adianta nenhuma reforma educacional.” Nesta nova perspectiva o professor deixa de ser um prestador de serviços e passa a criar espaços de diálogos, integrando os diversos segmentos da sociedade em que está inserido, buscando construir uma unidade moral que garanta a liberdade e os direitos individuais, se transformando num pesquisador, num investigador da realidade social, num articulador do conhecimento que supere aquele que já não encontra mais espaço no momento atual, num agente que ofereça espaços para reflexões na comunidade.O Sistema educacional passou a ser estabelecido por fatores que deveriam construir o desenvolvimento da rede pública e redefinir o papel do professor na escola e na sociedade. Daí começou uma luta onde o professor entendeu que deveria buscar sua própria formação, não só pela determinação da lei, mas, também com a finalidade melhorar sua prática pedagógica, crescer profissionalmente e se familiarizar mais com as teorias que dão sustentação as suas atividades como educadores... "


http://www.webartigos.com/articles/22705/1/O-professor-das-series-iniciais--1-ao-5-ano--nos-dias--atuais/pagina1.html#ixzz1OpP0PDkT

quinta-feira, 2 de junho de 2011

Avaliação Escolar.

Como sabemos, os índices de repetência e evasão nas escolas públicas brasileiras são muito elevados. Já há décadas se busca a solução para o fracasso escolar, que exclui várias crianças do acesso à educação e ao conhecimento sistematizado, e isso ocorre pela total ausência de uma política publica no setor.
Assustados com a realidade que se encontram as escolas, eles tendem a privilegiar enquanto contribuição pessoal para elevar a qualidade de escolarização financiada pelo estado. Os critérios de avaliação passam de muito rígidos para fluído. No primeiro caso, o professor justifica que precisa selecionar os bons alunos, ou seja, aqueles que fazem jus ao investimento do Estado e condizem com as determinadas exigências de qualidade. Já no segundo, a postura se pauta, antes, na tentativa de evitar a seletividade escolar, criando-se um ensino verdadeiramente democrático, que retenha na escola e pelo mais tempo possível crianças de classe trabalhadora.
Mas avaliação tem um sentido muito amplo; analisar o que o aluno teve de aproveitamento escolar em função de uma teoria de ensino-aprendizagem, para que se posso repensar os métodos, procedimentos e estratégias de ensino, buscando assim solucionar as dificuldades encontradas na aquisição e construção do processo de ensino aprendizagem, para que possam repensar os métodos, estratégias e procedimentos de ensino, buscando solucionar as dificuldades encontradas na aquisição e construção do conhecimento.
A contribuição do professor é essencial para reduzir o fracasso escolar, como fazer da avaliação algo mais produtivo. Na verdade a escola que queremos depende, sobretudo do professor competente, que avalie o processo de ensino-aprendizagem, reformulando os procedimentos de ensino de modo a alcançar os objetivos da escolarização. Mas isso só será possível se o “erro” for enquadrado no seio da escola, deixando de ser uma derrota da criança, e sim uma forma de levantar hipóteses e estratégias de aprendizagem.


DAVIS, Cláudia. ESPÒSITO, Yara. Papel e Função do Erro na Avaliação Escolar.

Reflexões sobre o currículo oculto nas séries iniciais

As experiências dos alunos, independente da relação da formação para o trabalho, temos o início da discussão da necessidade de avaliação do currículo e da postura do professor frente à política pedagógica adotada pela escola.

As séries iniciais são o ponto de partida na vida acadêmica e na tomada do desenvolvimento da autonomia reflexiva da criança, por isso, a construção da criticidade tem seu início nos primeiros anos do ensino fundamental.

Os conteúdos curriculares devem contemplar sempre a heterogeneidade de uma comunidade, assim como os educadores precisam envolver essa população, nas situações problemas.


A valorização dos alunos e da sua cultura permite a ação pedagógica em consonância com aquilo que eles podem realizar.

Desse modo, a sociedade democrática se constrói com a valorização do indivíduo e da diversidade cultural, social e econômica. Isso propicia o desenvolvimento das ações transformadoras.

Agir sozinho também não acarretará grandes mudanças na educação, é necessário incutir nos alunos e nos demais professores a necessidade dessas reflexões constantemente, para que estes influenciem outras pessoas, realizando o movimento da reprodução crítica e não mais da reprodução cultural.

O currículo oculto é constituído por todos aqueles aspectos do ambiente escolar que, sem fazer parte do currículo oficial, explícito, contribuem, de forma implícita para aprendizagens sociais relevantes (...) o que se aprende no currículo oculto são fundamentalmente atitudes, comportamentos, valores e orientações..." (Silva, 2001:78) - Teorias Curriculares Críticas



MEYER, Cybele. Reflexões sobre o currículo oculto nas séries iniciais.